Ao decidir
nascer outra vez
Confiei na
tua promessa de que
Sempre
caminharia ao meu lado.
Eu aqui, na
Terra,
Você aqui
também, invisível.
Quando aqui
cheguei, esqueci-me de que,
Foi por
vontade minha que vim.
E esqueci-me
também de tua promessa.
Na louca
corrida
Em busca de
tantas ilusões,
Esqueci-me
também quem eu era.
E equivocada,
acreditei-me desamparada.
Sofri, sorri,
chorei, amei.
Muitos
sofreram por mim.
E muitos
ainda presenteei com a dor.
Mas tanto
fizestes e insistisse,
Nobre Anjo
anônimo,
Que a Tua
Presença se fez visível
À minha alma
tão ferida.
E a tua voz
tornou-se a luz que me guiou.
E a leve
lembrança de que fui um dia,
Envolveu-me e a ela quis retornar.
As ilusões
dissolveram-se,
A solidão
tornou-se o silêncio que me ouvia
E comigo
falava.
E comecei a
encontrar-te.
Nos momentos
nublados, devagar,
Muito
mansamente me mostraste
Que sozinha
nunca estive.
E amada
sempre fui.
Agora aprendo
a caminhar novamente.
Como se novo
nascimento acontecesse em mim.
E, quando
algumas nuvens surgem,
Embaçando
minha visão,
A você apelo
para tocar minhas mãos,
E novamente
me guiar
Para o
caminho iluminado que me mostraste.
Feliz caminho
hoje amparada por você.
E por mim
também, como me ensinaste.
E agradeço a
Deus por ter permitido
A todos nós
que estamos na Terra,
A dádiva
divina de termos ao nosso lado,
Estes amigos
tão queridos que chamamos de
Anjos da Guarda.
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