sábado, 4 de setembro de 2010

LIVRE



Eu soube o que precisava ser feito.
Sem saber o que.
Para onde ir.
Sem saber por onde começar.
Senti alívio.
Mesmo com a tensão à espreita.
Estive no presente.
Mesmo quando já era passado ou futuro.
O presente persistiu.
O meu coração delatou.
A mesma sensação antes, me sufocava.
Agora, a única palavra que me vem é um imenso "AMOR".
É ardente.
Me aquece.
Neste momento tenho certeza
De que tudo o que procurei,
esta exatamente aqui, dentro de mim.
Eu Sou o amor.
Eu Sou a luz.
Eu Sou as cores.
Eu Sou o belo.
Nada tem começo ou fim.
Tempo ou espaço.
Tudo "é" infinito.
Nós somos tudo isso.
Todo o tempo.
Porque tempo não existe no agora.
E nós só nos descobrimos no agora.
Somente a mente humana
é capaz de criar estas limitações.
O tempo atual, ou o presente,
ou o agora, é a finalidade da
incessante procura da humanidade.
A lembrança que guardamos da nossa verdade,
do nosso eu interior,
faz-nos dividir o tempo em espaços
para que continuemos a procurar.
A mente humana esta compactada,
dentro de limites que ela mesma criou.
Esquecemos quem somos e então
criamos condicionamentos
que nos dará alguma identidade.
Estar no agora é como olharmos para nós de frente.
Sem espelhos.
Sem máscaras.
Sem adornos.
Nos vemos com a alma.
Nos sentimos.
Nos amamos.
Sem pretensão.
Sem admiração.
Somos inteiros.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.